domingo, 15 de junho de 2008

Novos Rumos

Aaaiii que angústia....
Aperto no peito....
Um rumo novo aproxima-se da minha vida... Junto com ele, o medo. O me espera? Qual será meu caminho a partir de agora?
E aí me vem na cabeça as palavras de uma série que eu amei acompanhar, Everwood, vou colocar o texto aqui, é grandinho mas vale a pena...
"Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas. Eu não tenho certeza de quem foi a primeira pessoa que disse isso. Provavelmente Shakespeare, ou talvez Sting. Mas nesse momento, ela é a frase que melhor explica minha trágica falha: minha inabilidade de mudar.
Não acho que eu esteja sozinho nisso. Quanto mais eu conheço outras pessoas, mais eu percebo que essa é um tipo de falha de todo mundo.
Ficando exatamente o mesmo durante o maior tempo possível, ficando perfeitamente imóvel. Isso faz você se sentir bem de alguma maneira. E se você estiver sofrendo, ao menos essa dor já é conhecida.
Porque se você der aquele pulo de fé, sair fora da caixa, fizer algo inesperado... quem sabe qual outra dor pode estar te esperando lá fora? Há chances de isso ser pior ainda.
Então você mantém seu status que, escolhe a estrada que já foi percorrida, e isso não parece ser ruim, não tanto quanto as falhas seriam.
Você não é um drogado, você não está matando ninguém... exceto talvez matando um pouco de você mesmo. Quando nós finalmente mudamos, eu não acho que isso aconteça como um terremoto ou explosão, onde de repente nós somos pessoas diferentes. Eu acho que é menor que isso. O tipo de coisa que a maioria das pessoas nem perceberiam a menos que realmente olhassem de muito perto. O que, graças a Deus, elas nunca fazem. Mas você percebe isso.
Dentro de você, sente aquela mudança como um mundo de diferença, e você espera que seja isso... Aquela é a pessoa que você será para sempre. Assim, você nunca terá que mudar de novo."
Posso estar pensando nele porque, no fundo, eu não queria perder as tarde que ainda tenho para dormir, ou porque eu gosto de ficar onde estou agora.
Sentirei falta do que vivo agora, como sinto falta dos momentos de escola.
No momento deixo as lágrimas escorrerem, mas sei que com o tempo a saudade vem gostosa e em vez de lágrimas, o sorriso é que vai brilhar no meu rosto.
Tenho fé de que o melhor está guardado pra mim e se é para eu correr atrás dos meu objetivos, nada melhor que deixar as mudanças chegarem, mesmo que venham com a dor desconhecida... Pois chegará o dia em que serie forte o suficiente para agüentar qualquer dor e não me deixar abater por mudanças que podem fazer a diferença no futuro.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Seu eu pudesse escolher...

A vida teria bem graça...
Não escolheria ser mais alta ou mais magra ou ter qualquer uma dessas belezas convencionais, escolheria estar o tempo todo feliz.
Olhar pro lado e ver as crianças brincando na rua, ver famílias passeando, jovens senhores jogando tamboréu, risadas nas rodinhas de amigos, respirar ar puro, ver o pôr do sol na praia, quando o mar parece calmo e o mundo prace parar por um instante.
Mas eu olho para o lado e vejo as crianças infornadas em video-games e internet, as famílias se separando, jovens senhores jogados ao léu, maconha nas rodinhas de amigos, o ar duro de se respirar e o pôr do sol na praia, com o mar calmo e o mundo parado por um instante.
Ai que felicidade! O Mundo tem jeito! É o que parece... Pelo menos naquele instante em que os raios de sol refletem no mar calmo. Olho e penso que isso, pelo menos, o homem não pode destruir. Será?!
Penso na lua, minha companheira toda vez em que eu saía para ir à faculdade, no caminho do corredor do meu prédio até a calçada era ela quem me guiava, linda, solitária no céu, pois as estrelas eu já não mais enxergava, com tantas luzes da cidade para tirar-lhes o brilho. Sem nem pensar eu jah saía no corredor e dizia “Boa noite lua, como você está linda hoje”, chegava a pegar o celular e ligar para casa “Saiam na janela e vejam como a lua está linda”. Até que um dia eu saí e... Cadê a lua? Ela ainda estava lá, mas uma muralha foi construída entre nós. Um prédio de 25 andares começa a surgir na rua paralela.
Agora tenho que me contentar em ver minha companheira quando volto da faculdade apenas, mas é diferente, não existe mais aquele momento meu e dela, sempre volto acompanhada e reconheço que é loucura conversar com a lua (desculpe-me lua, esta frase é apenas para quem está lendo achar q eu sou normal, converso com você mais tarde...).O caso é que fico pensando se daqui a pouco vão construir um prédio que me impeça de ver o pôr do sol. Toda vez que vejo o sol penso que a natureza ainda é imbatível, mas tento enxergar a lua do corredor do meu prédio e lembro que os bichos mais irracionais que já pesaram neste planta conseguem destuir tudo.
Quero ver a lua de novo, quero ver o pôr do sol pra sempre!
Quero saber que os meus filhos vão poder correr na rua e brincar de pega-pega com crianças de verdade em vez de crianças virtuais...
Quero ver os jovens senhores jogando tamboréu, enquanto as jovens senhoras fofocam na praia...
Ai ai... Se querer fosse poder eu faria do mundo um lugar melhor...
Mas querer não é poder, então eu me contento em deixar os solitários menos solitários, nem que esse solitário seja a lua, sozinha no espaço... Me fazendo companhia quando ninguém mais tá olhando...